Gaiata de olhos verdes,
Cabelos africanos enrolados,
Tês achocolatada pela cor
gingona no andar, irreverente,
quebrava o olhar de toda a gente.
Com a sua capulana colorida,
colada ao seu corpo cinzelado
no rosto não mostrava
a alegria interior,
de orgulho e vaidade,
passava, deixando no ar,
fragrâncias espalhadas
prestes a poisar,
Em coração sem idade
terça-feira, 16 de maio de 2017
sábado, 6 de maio de 2017
OS BAILES DA ALDEIA
A alegria do povo
nos bailes da aldeia,
ao som do acordeão
ou da gaita de beiços
em ritmo folclórico,
os pares entrelaçavam-se
a dançar
criavam desejos sensuais
românticos de embalar
que a noite ofuscava,
espreitasse ou não o luar.
Juventude de sangue quente
que o tempo aproveitava
para sair da monotonia
em que vivia toda a gente.
nos bailes da aldeia,
ao som do acordeão
ou da gaita de beiços
em ritmo folclórico,
os pares entrelaçavam-se
a dançar
criavam desejos sensuais
românticos de embalar
que a noite ofuscava,
espreitasse ou não o luar.
Juventude de sangue quente
que o tempo aproveitava
para sair da monotonia
em que vivia toda a gente.
terça-feira, 2 de maio de 2017
A mercearia da gente
A bata cinzenta
deixou de se ver,
O lápis de carvão
deixou de apontar
no livro de receber,
em dia de jorna do trabalhador,
que recebia, pagava e ficava
logo a dever.
A mercearia da gente,
da gente, de calça de cotim
de saia de sarja,
............remendadas,
para todas as estações
honesta e temente,
fechou
para toda a gente
deixou de se ver,
O lápis de carvão
deixou de apontar
no livro de receber,
em dia de jorna do trabalhador,
que recebia, pagava e ficava
logo a dever.
A mercearia da gente,
da gente, de calça de cotim
de saia de sarja,
............remendadas,
para todas as estações
honesta e temente,
fechou
para toda a gente
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