Raios prateados inundam meu quarto,
poemas em catadupas ofereço ao luar,
sinto o amor por ti cada vez mais harto,
minha breve boca na tua a poisar.
Sentimentos d'oiro em redor de nós
Rotinas vigias aproveitando ensejos
por nos verem tão entretidos, tão sós,
saboreando lábios, saciando desejos.
Tremem de inveja as estrelas do ceu,
as flores, as árvores e o capim
choram as hienas e uiva o lebréu,
nada vejo, pois estás ao pé de mim
Se o tempo suavemente for passando
e nada disto chegar a acontecer
deixa-me só e continuar sonhando
para que não sinta desejos de morrer.
Maio,1965
quinta-feira, 27 de junho de 2019
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
PEDAÇOS
Ás vezes chego a ter pena
pena de ter pena de não fazer o que não fiz,
que deveria ter feito, porque feito estava
e não deixava, que a pena e o feito,
ficassem remoendo na lembrança
Se tivesse consumado o feito,
a pena sentida,era diferente,
caía num estado pesaroso
..........em mágoa permanente
pena de ter pena de não fazer o que não fiz,
que deveria ter feito, porque feito estava
e não deixava, que a pena e o feito,
ficassem remoendo na lembrança
Se tivesse consumado o feito,
a pena sentida,era diferente,
caía num estado pesaroso
..........em mágoa permanente
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