O medo ocupa-te os momentos,
cria-te um vazio sem resposta,
Acompanha te nos teus gestos
tira-te a vontade de dialogar.
Prende-te os movimentos,
Faz-te sentir deprimido,
Amarra-te os pensamentos.
Foge desse estado doentio,
Desocupa todo esse teu espaço
Interioriza um grito de querer viver.
Exprime os teus pensamentos,
Desvia-te do defeito que acontecer
Para não te emprisionar
Toma o leme de ti próprio,
E segura-te na crista do teu valor.
Com a sede de triunfar
Desprende o medo... deixa o ir,
Para nunca mais regressar.
1971
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