Quantas fantasias criaste em pensamento,
Envoltas em lençóis coloridos de pano fino
Que nunca realizaste por simples ausência,
Ou bonita carência, de natural fascino.
Quantas fantasias idealizaste em solidão.
Em noite de luar ou por noite escura.
Que guardaste,fechada secretamente ,
Numa esperançosa ocasião futura.
Quantas fantasias sentiste no teu corpo,
Sem tu saberes o que estava a acontecer...
Se era uma insípida e falsa realidade
Ou sonho,que passou sem nada haver.
Não deixes as fantasias criar assento...
Prefere as boas e honestas realizações.
Espirituais e de bons alentos corporais
Fazendo desaparecer todas as ilusoes
1963