soberano, no alto do monte,
donde a cidade se estende,
de séculos ao longo do rio,
desce dali até a ponte,
escrevi nele o meu nome
com o tempo já sumiu.
vigilante da velha torre da igreja,
em catedral investida.
o embondeiro soberano,
acolhia divertida gente,
que ao aeroclube chegava,
de velha e nova sociedade,
para passarem o serão,
saboreando bons sabores
entre conversas de amizade,
ou bailes em dias festivos,
abrindo em novos amores.
o embondeiro vigilante
tinha a seus pés o rio,
deixou saudades
a quem não mais o viu.
1971