segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

NÃO HÁ VIZINHOS

Os vizinhos conversadores sumiram,  
também os que apenas saudavam,
Fosse a que horas fosse, dia ou noite
Às vezes, mudos sons sussurravam.

Agora os novos, nem sequer os vemos,
Quando, por ventura, isso acontece,
Não passa duma saudação ,leve e fria, 
Como um dia de inverno amanhece.

São causas da vida muito agitada, 
Se deve à rapidez da informação,
Diariamente, vezes  encaminhada.

Duro quotidiano da habitualidade, 
Cria no íntimo a falta de educação,
E uma atitude nua de maturidade.




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