domingo, 23 de fevereiro de 2025

FORMOSA

O teu cabelo escuro brilhante,
Como brilhante é o teu  olhar,
Invade tão profundamente
Que deixa absortos a sonhar.

E o espelho, dum corpo formoso,
Que irradia intensos odores ,
Pelas ruas da sua terra natal
Motivando perenes sonhadores.

Gaiata de corpo esbelto,cinzelado,
Cada curva, perfeita, no seu lugar.
Alegras todo e qualquer ambiende,
Seja qual for o teu modo de estar.

Ao passares na esplanada do café ,
Os olhares seguem te até seres vista
Tecidos com palavras elogiosas,
Não há quem ao silêncio resista.

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domingo, 16 de fevereiro de 2025

SILENCIO DA ALDEIA.

Na aldeia os rebanhos já não passam, 
ovelhas e cabras deixaram de balir.
Os bois que ajudavam no quotidiano,
Também já não se ouve o seu mugir.

A  escola só o edifício permanece,
Das crianças não se ouve  gritaria.
A população idosa viu os filhos sair,
Para lugar onde melhor vida haveria.

Decresce e envelhece a população. 
Filhos da terra não pensam regressar,
Na sua aldeia a vida não tem alteração.

Poderão passar ver os avós ou pais,
sentimento que nunca deverão deixar,
regressar a  aldeia para viver? Jamais.









 















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