terça-feira, 2 de maio de 2017

A mercearia da gente

A bata cinzenta
deixou de se ver,
O lápis de carvão
deixou de apontar
no livro de receber,
em dia de jorna do trabalhador,
que recebia, pagava e ficava
logo a dever.
A mercearia da gente,
da gente, de calça de cotim
de saia de sarja,
............remendadas,
para todas as estações
honesta e temente,
fechou
para toda a gente



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