domingo, 13 de novembro de 2016

NAMORAR Á JANELA

Janela da rua branca,
orlada de azul celeste,
candeeiro rendilhado
pelas mãos de grão mestre.
Era ele que dava a hora
da nossa aproximação,
quando a luz se atrasava
uma pedrinha no vidro,
a tua voz despertava
a caminho da janela....
onde saboreávamos uma hora
sem sentir a temperatura
do tempo que constava,
palavras de vida futura,
aqueciam o nosso estado
a troca de longos beijos ,
sem conta da gente que passava,
aconchegos silenciosos,
aumentavam nossos sentidos 
que a parede impedia....
alongando a hora sumida..
O quente dos nossos lábios em ardor
obr
igava-nos a despedida…. 
até amanhã meu amor.

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