Era bonita a pose que impunhas
na arte de dactilografar
poisavas o cigarro, cuidadosamente,
antes que manchasses as unhas.
onde no filtro ,o rouge do teu batom,
dava fundo ao fumo,
que o cinzeiro não continha
desordenadamente.
A elegância do teu porte,
a suavidade das mãos dactilografando
os seios eretos que, com sorte
não tocavam o teclado, justamente
quando te inclinavas em frente,
com a força do pensamento
escrevendo poemas de amor.
Ficaram por ai em papel branco
com cópia que o químico reproduziu
o tempo tirou-lhe a leitura
e o amarelo tomou conta do branco que fugiu.
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