A alegria do povo
nos bailes da aldeia,
ao som do acordeão
ou da gaita de beiços
em ritmo folclórico,
os pares entrelaçavam-se
a dançar
criavam desejos sensuais
românticos de embalar
que a noite ofuscava,
espreitasse ou não o luar.
Juventude de sangue quente
que o tempo aproveitava
para sair da monotonia
em que vivia toda a gente.
sábado, 6 de maio de 2017
terça-feira, 2 de maio de 2017
A mercearia da gente
A bata cinzenta
deixou de se ver,
O lápis de carvão
deixou de apontar
no livro de receber,
em dia de jorna do trabalhador,
que recebia, pagava e ficava
logo a dever.
A mercearia da gente,
da gente, de calça de cotim
de saia de sarja,
............remendadas,
para todas as estações
honesta e temente,
fechou
para toda a gente
deixou de se ver,
O lápis de carvão
deixou de apontar
no livro de receber,
em dia de jorna do trabalhador,
que recebia, pagava e ficava
logo a dever.
A mercearia da gente,
da gente, de calça de cotim
de saia de sarja,
............remendadas,
para todas as estações
honesta e temente,
fechou
para toda a gente
domingo, 12 de fevereiro de 2017
AS CARTAS
Aprimoravas a caligrafia
quando escrevias uma carta,
rendilhadas letras,
para quem as lia,
via nelas flores,
coloridas saudades
da tua mocidade,
em cada, diferente
a palavra que usavas
batia com sentimento
independente.
Arderam, em rubra labareda,
palavra por palavra
em fogo lento,
a tempo do calor as ler,ficaram em cinza
de pó cinzento....
....deixaste de escrever.
quando escrevias uma carta,
rendilhadas letras,
para quem as lia,
via nelas flores,
coloridas saudades
da tua mocidade,
em cada, diferente
a palavra que usavas
batia com sentimento
independente.
Arderam, em rubra labareda,
palavra por palavra
em fogo lento,
a tempo do calor as ler,ficaram em cinza
de pó cinzento....
....deixaste de escrever.
sábado, 19 de novembro de 2016
TERRA PERFUMADA
Cheira-me
a pó de terra vermelha,
A rio forte que corre velozmente,
Cheira-me á florescência da mangueira
A pêra goiaba....... a maçaniqueira
Cheira-me a chuva diáfana e bondosa
e sinto encostado ao embondeiro
a natureza, o alimentar da minha alma.
Deixem-me ficar assim absorto
Aqui, onde a vida me ofereceu
A terra que viu nascer ,
Tudo o que sou e tudo o que é meu.
A rio forte que corre velozmente,
Cheira-me á florescência da mangueira
A pêra goiaba....... a maçaniqueira
Cheira-me a chuva diáfana e bondosa
e sinto encostado ao embondeiro
a natureza, o alimentar da minha alma.
Deixem-me ficar assim absorto
Aqui, onde a vida me ofereceu
A terra que viu nascer ,
Tudo o que sou e tudo o que é meu.
TETE- MENINA VAIDOSA
Só gostava de ti
quem contigo vivia,
eras quente, seca,
infante;
mas tinhas um abraço
aconchegante,
um beijo fresco
de água corrente,
quem te visitava,
ficava,
esquecia a poeira
o calor ofegante.
Vi-te crescer,
airosa
e quando começaste
a ter cada vez mais
roupa vaidosa
tive que te deixar
olhei para trás a
lacrimejar
mas nunca mais te
esqueci...
domingo, 13 de novembro de 2016
FLAUSINA
A tua cintura fina,
donde a saia caía
das torneadas ancas,
eram um elevo que sorria
nos lábios do complacente,
que esperava que ela
subisse, quando dançavas,
no meio de toda a gente,
onde marcavas presença
pela tua espontaneidade,
dando-te menos, que a tua idade,
o ritmo, tirava-te o sério,
num compasso da melodia.
e se o tempo assim deixasse.
ias... pela noite até ser dia
embalada pelo par que não escolhias
donde a saia caía
das torneadas ancas,
eram um elevo que sorria
nos lábios do complacente,
que esperava que ela
subisse, quando dançavas,
no meio de toda a gente,
onde marcavas presença
pela tua espontaneidade,
dando-te menos, que a tua idade,
o ritmo, tirava-te o sério,
num compasso da melodia.
e se o tempo assim deixasse.
ias... pela noite até ser dia
embalada pelo par que não escolhias
NAMORAR Á JANELA
Janela da rua branca,
orlada de azul celeste,
candeeiro rendilhado
pelas mãos de grão mestre.
Era ele que dava a hora
da nossa aproximação,
quando a luz se atrasava
uma pedrinha no vidro,
a tua voz despertava
a caminho da janela....
onde saboreávamos uma hora
sem sentir a temperatura
do tempo que constava,
palavras de vida futura,
aqueciam o nosso estado
a troca de longos beijos ,
sem conta da gente que passava,
aconchegos silenciosos,
aumentavam nossos sentidos
que a parede impedia....
alongando a hora sumida..
O quente dos nossos lábios em ardor
obrigava-nos a despedida….
até amanhã meu amor.
orlada de azul celeste,
candeeiro rendilhado
pelas mãos de grão mestre.
Era ele que dava a hora
da nossa aproximação,
quando a luz se atrasava
uma pedrinha no vidro,
a tua voz despertava
a caminho da janela....
onde saboreávamos uma hora
sem sentir a temperatura
do tempo que constava,
palavras de vida futura,
aqueciam o nosso estado
a troca de longos beijos ,
sem conta da gente que passava,
aconchegos silenciosos,
aumentavam nossos sentidos
que a parede impedia....
alongando a hora sumida..
O quente dos nossos lábios em ardor
obrigava-nos a despedida….
até amanhã meu amor.
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